O mãe-da-lua, urutau, urutau-comum, urutágua, urutágo, Kúa-kúa e Uruvati (Nyctibius griséus). O nome urutau é tupi e significa “ave fantasma”. Há uma crendice na Amazônia de que as penas da cauda do urutau protegeriam a castidade. Por isso, a mãe varre debaixo das redes das meninas com uma vassoura confeccionada com estas penas.
Pois é, esse animal tão lindo e místico pode ser avistado dentro da Associação.
O mãe-da-lua possui uma adaptação única em aves, chamada de “olho mágico”. São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados.
Medem entre 33 e 38 cm e pesam entre 145 e 202 gramas. Apresentam indivíduos com plumagens de colorações distintas, estas plumagens são conhecidas como fase cinza e fase marrom. As íris são amarelas, o bico é preto ou enegrecido e os tarsos e pés podem ser amarronzados, pardos ou ainda cinzentos. Ambos os sexos apresentam plumagem semelhante.
Põe um ovo, em cavidades de tocos ou galhos, a poucos metros acima do solo, incubando-o por cerca de 33 dias. O filhote permanece no ninho em torno de 7 semanas. Os filhotes, logo após a eclosão dos ovos são cobertos com uma plumagem branca com tons rosados nas partes superiores e apresentam fino barrado cinza escuro.
Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros.
Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Tem o hábito de cantar à noite.
Olhos bem abertos para tentar ver essa beleza no céu ou em algum tronco!
Distribuição Geográfica – Presente localmente em todo o Brasil, inclusive dentro de cidades, em áreas bem arborizadas. Encontrado também da Costa Rica à Bolívia, Argentina e Uruguai.
Matar animais silvestres é crime!
Preservar é viver!
Essa é mais uma publicação da parceria entre o Morada da Praia e a equipe da @Bioconscientizacao, responsável pelas fotos e textos!